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V.5 | N.1 | 2020

TOXICOLOGIA FORENSE: O ESTUDO DOS AGENTES TÓXICOS NAS CIÊNCIAS FORENSES

Izanara Cristine Pritsch
Instituto de Pós-Graduação (IPOG), Curitiba, PR, Brasil

Resumo
Toxicologia forense é uma ciência interdisciplinar empregada na investigação criminal ou durante o processo judicial. Tem como finalidade detectar, identificar e/ou quantificar, em matrizes biológicas ante mortem ou post mortem, uma ampla variedade de substâncias ou elementos químicos que podem apresentar efeitos nocivos ao organismo. O objetivo deste trabalho foi selecionar as informações disponíveis na literatura referente à toxicologia forense, mostrando a importância e abrangência desta área dentro das ciências forenses. O método adotado neste trabalho foi revisão literária utilizando-se diversas bases de dados onde somente artigos relacionados à toxicologia geral e toxicologia forense foram incluídos na busca. Os resultados obtidos mostraram a complexidade da toxicologia forense devido à grande diversidade de compostos que podem ser encontrados em diferentes materiais biológicos, bem como os desafios analíticos referentes à escolha da matriz adequada e ao método analítico a ser empregado. Além dessas considerações, em investigações post mortem é importante conhecer a estabilidade da substância em matrizes biológicas, pois a mudança química do composto e os fenômenos de redistribuição post mortem podem afetar a interpretação dos resultados. Portanto, é importante que se tenha atenção especial quanto aos procedimentos e protocolos instituidos desde a coleta até a análise das amostras para que não ocorram perdas das substâncias de interesse a serem identificadas, ressaltando-se a importância da adequada identificação, acondicionamento e conservação das amostras, bem como o registro da sua cadeia de custódia. Dessa forma, a toxicologia forense é capaz de responder perguntas e questionamentos na investigação de problemas relacionados à Justiça, no âmbito criminal.

Palavras-chave: Toxicologia forense. Investigação criminal. Ciências forenses.


DOI: 10.51147/rcml039.2020


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